sexta-feira

Catalogação de Recursos Bibliograficos

AACR2 em formato MARC 21
2012 

Visando atender a um expressivo número de bibliotecas brasileiras que já usam a automação, além das correções normais, surgidas em uma nova edição, esta 5a. edição (2012), assim como as anteriores, desde a 3a. edição (2006), aparecem com uma inversão na forma de apresentação dos exemplos. Nas edições anteriores, 1a. (2003) e 2a. (2004), os exemplos aparecem impressos no corpo da publicação, em formato de catalogação tradicional norte-americana e brasileira e nas demais aparecem em Machine Readable Cataloguing Format (Formato MARC), hoje MARC 21, ou simplesmente MARC. Os dois formatos continuam juntos no CD-ROM que acompanha este Manual e da mesma forma em todas as edições: reprodução da fonte principal de informação de cada item, catalogação na forma tradicional e, em seguida, no formato MARC.

 

Nova lei pode liberar xerox de livro inteiro

Autor(es): MARIANA MANDELLI
O Estado de S. Paulo - 12/03/2012
Uma possível mudança na lei de direitos autorais, em análise na Casa Civil, vai facilitar a vida dos estudantes que sofrem para pagar o preço exigido pelos livros e apelam até para o scanner na hora de copiar textos. Caso o projeto seja aprovado no Congresso, o xerox de uma obra inteira, que é proibido hoje, será liberado para uso não comercial.
Atualmente, só é permitido copiar algumas páginas e capítulos - apesar de não ser difícil encontrar papelarias que fotocopiem o livro todo.
O anteprojeto de lei, construído pelo Ministério da Cultura (MinC) nos últimos anos por meio de consultas públicas (leia mais nesta página), pode ser avaliado ainda neste semestre, segundo Marcia Barbosa, diretora de direitos intelectuais da Secretaria de Políticas Culturais da pasta.
Além da possibilidade da cópia do livro original na íntegra para uso privado - até mesmo para meios digitais -, as alterações da lei preveem a possibilidade de uso educativo das obras. "É o uso didático de um livro em sala de aula. O professor pode mencionar o livro, mostrá-lo e fazer citações pequenas."
As possíveis mudanças com a revisão da Lei dos Direitos Autorais preocupam a Associação Brasileira de Direitos Reprográficos (ABDR). O advogado Dalizio Barros, representante da ABDR, diz que permitir a cópia do livro inteiro pode fazer a situação sair do controle. "Não pode haver fins lucrativos. Então, a cópia não pode ser feita numa copiadora, que teria lucro com isso. Tem que ser por conta própria e não vale cópia da cópia", explica.
Barros afirma que a maior preocupação da associação hoje é a pirataria digital. "As mídias eletrônicas são ignoradas pela lei. Um PDF num e-mail vai para todo mundo em questão de minutos - é uma pulverização muito grande." Segundo ele, alguns livros são caros porque são importados. Além disso, afirma, as bibliotecas deveriam ser melhor aparelhadas.
Com os altos preços dos livros e a proibição de tirar cópias de obras inteiras, os universitários se viram para economizar e, ao mesmo tempo, não deixar de estudar. As ideias vão além da famosa "pasta do professor", em que o docente deixa os textos das aulas disponíveis para cópia na sala de xerox da faculdade - prática condenada pela ABDR. Algumas infringem a lei, como pegar livros da biblioteca da faculdade e fotografar as páginas - para depois enviar para os colegas de sala, por exemplo.
Opções. Há quem prefira os livros usados. Lucas Filippelli, de 21 anos, estudante de Engenharia de Produção de uma universidade particular do ABC, compra as obras que seus veteranos de curso utilizaram nos anos anteriores. "Paguei R$ 200 em três. O preço de um só novo é R$ 250", conta. "Seria melhor se os livros fossem mais baratos. Prefiro gastar R$ 150 em um novo do que R$ 90 em xerox, que pode vir com folhas e letras faltando."
A internet também facilita a busca. "Alguns artigos encontro no Google Acadêmico ou no Google Books. Quando não acho, alguém da sala escaneia partes ou o livro todo e gera um PDF", afirma a estudante de Design de Moda Camila Regis, de 20 anos. A atual legislação é criticada pelos estudantes. "É inútil por ser de difícil controle - seja pelo xerox, seja por meios digitais", afirma Paulo Amarante, de 26, estudante de Engenharia.
Alguns alunos não acreditam que as mudanças na lei vão alterar o cenário. "Haverá apenas a manutenção do sistema, em que só parte da população tem condições de comprar livros", afirma Julio de Souza Neto, de 23 anos, aluno de Geografia. Ele calcula que gastaria R$ 2,5 mil por semestre se comprasse todos os livros da bibliografia do curso.
Os professores que lecionam em faculdades e universidades destacam ainda mais um problema: muitos livros - alguns clássicos e essenciais para os cursos de ensino superior - têm edições esgotadas.
"Existem livros que só se consegue pela fotocópia. Isso dificulta inclusive no planejamento das aulas, por exemplo", afirma Caroline de Mello Freitas, da Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo e da Faculdade Santa Marcelina.

quinta-feira

CURSO

ORGANIZAÇÃO DE ARQUIVO - CURSO BÁSICO
VIA INTERNET

Objetivos
Preparar o participante para a organização da documentação empresarial, com metodologia de organização, que atenda a necessidade de localização rápida dos documentos arquivados, destacando a diferença de "arrumar o arquivo" limitam-se os resultados e "organizar o arquivo" os resultados são garantidos e satisfatórios.
Recomendamos este curso para os profissionais, que tem a responsabilidade de organização de documentos, e, os que ainda não tenham participado de cursos nesta área.

Diferença entre arrumar e organizar.

ARRUMAR ORGANIZAR
Bonito Funcional
Agradável Prático
Estético Lógico
Subjetivo Racional
Solução impessoal Solução Empresarial
Instinto Metodologia
Volúvel Permanente

Instrutor
Juan Cacio Peixoto
Bibliotecário pela Universidade Federal do Espírito Santo com Especialização em Organização de Arquivos / USP. Professor da Disciplina Arquivística no Centro Universitário Assunção / UNIFAI. Experiência em Arquivologia, Biblioteconomia e Documentação. Tem desenvolvido importantes projetos nessas áreas para empresas de diferentes portes, na organização de Arquivo Técnico e Administrativo.

Transfere com muita clareza em seus cursos, valiosas experiências absorvidas em suas múltiplas consultorias em empresas como AMBEV - Jundiaí/SP, Elekeiroz, Ge Dako, Aliança do Brasil, Westfalia, Wacker, Nardini Agroindustrial, Diamantino Associados, Nôa Nôa, Grupo Jereissati, Securit, Lojas Copel dentre muitas outras de igual destaque.
Programa

1- Introdução aos estudos de Arquivo
Introdução a Arquivologia;
A Informação, o Documento e o Arquivo;
O Arquivo, a Biblioteca e o Museu: objetivos e finalidades;
Fases do Arquivo: Ativo/Corrente, Intermediário, Inativo e Histórico;
Profissão de Arquivista e funções do Auxiliar de Arquivo.

2 - Metodologia de organização
2.1- Metodologia de organização
Situação atual da documentação;
Avaliação em acervos acumulados;
Volume de documentos;
Métodos de arquivamento;
Materiais, equipamentos e mobiliários;
Condições de conservação e preservação;
Apresentação de Relatório da Situação Encontrada/RSE.

2.2- Elaboração de Tabela de Temporalidade Documental/TTD
Critérios de elaboração da TTD;
Critérios de elaboração da TTD;
Prazo de guarda dos documentos;
Eliminação de documentos;
Atualização da Tabela.

2.3- Critérios de organização dos documentos
Seleção e avaliação de documentos;
Classificação e Ordenação: metodologia;
Recuperação da Informação: Índice de Arquivo;
Seleção do assunto.

3- Novas tecnologias a serviço do Arquivo
A informática como ferramenta de trabalho;
Microfilmagem: Conceitos e utilização;
Validade dos documentos eletrônicos / Legislação.
Metodologia e Recursos
Aulas Expositivas - participativas;
Apresentação de exemplos;
Estudo de caso;
Demonstração de caixas, pastas, prendedor, visor e indicação de fornecedores para aquisição de materiais para o desenvolvimento do trabalho.


Data
28 de Novembro a 02 de Dezembro de 2011.

VIA INTERNET UTILIZANDO O SOFTWARE MOODLE
O participante receberá senha de acesso ao MOODLE e as instruções para utilização e senha de acesso, após a confirmação de sua participação.

Horários
LIVRE, o participante faz o curso em seu horário livre, o instrutor fará 02 Bate-Papo via CHAT, durante o curso, que será comunicado na agenda do curso.
Carga horária de 08 horas


Investimentos
R$ 320,00*

*Brinde curso Papelada em Casa: Como Organizar

Formas de Pagamento
1- Depósito em conta corrente da Acervo Organização e Guarda de Documentos Ltda, o número da conta corrente, será enviado para o e-mail informado na Ficha de Inscrição.
2- Em 02 parcelas, sendo uma parcela no ato da inscrição e a segunda parcela para 30 dias, com BOLETO BANCÁRIO, contados a partir da data do curso.
3- CARTÃO DE CRÉDITO, podendo ser parcelado, através do PAYPAL, que trabalha com os cartões de crédito VISA, MASTERCARD, DINERS, AMERICAN EXPRESS, HIPERCARD E AURA, para efetuar o pagamento clique no link Paypal.
4- BOLETO BANCÁRIO através do Paypal, selecione pagamento através de Boleto Bancário.

Materiais e Serviços
Apostila, Certificado de Participação e material de apoio.
Para os participantes do curso VIA INTERNET, o material de apoio será disponibilizado via software MOODLE.

O Certificado, será enviado via CORREIOS, após confirmado a participação no curso.

INFORMAÇÕES ADICIONAIS
1- Não é necessário a instalação do software MOODLE, o mesmo é disponibilizado em endereço eletrônico, e está hospedado em provedor contratado pela ACERVO.

2- É recomedável a conexão a internet, através de banda larga.

3- As instruções para utilização do software, serão encaminhadas, após a confirmação do participante no curso.

4- O MOODLE é um software LIVRE para ensino a distância, utilizado por grandes universidades de todo o mundo, para saber mais acesse www.moodle.org

terça-feira

Cadastro Nacional de Bibliotecas do Brasil

NOVO CADASTRO NACIONAL DE BIBLIOTECAS DO BRASIL

A Fundação Biblioteca Nacional (FBN/MinC), através do Sistema Nacional de Bibliotecas Públicas (SNBP), convoca, a partir do edital lançado na última sexta-feira, dia 30/9, as Bibliotecas de todo o Brasil a se cadastrarem no novo Cadastro Nacional de Bibliotecas do Brasil, projeto realizado em conjunto com o Sistema Nacional de Informação e Indicadores Culturais (SNIIC).

O objetivo do cadastro é mapear de maneira abrangente todas as bibliotecas existentes no país, sejam elas públicas, comunitárias, escolares, universitárias, ou especializadas, levantando dados sobre a relação institucional, público, acervo, serviços, infraestrutura e gestão.

Para inserir seus dados as bibliotecas públicas, escolares, universitárias e especializadas devem ser cadastradas pelos órgãos públicos, ou privados aos quais estão vinculadas, a partir do CNPJ da instituição. Já as bibliotecas comunitárias e os pontos de leitura poderão ser cadastrados a partir do CNPJ da instituição mantenedora, ou pelo CPF do responsável pela biblioteca/ponto de leitura.

É importante realçar que apenas as Bibliotecas que estiverem com os dados atualizados no Cadastro Nacional de Bibliotecas do Brasil estarão em condição de participar dos programas de modernização e atualização de acervos, coordenada pelo Sistema Nacional de Bibliotecas Públicas.

Para acessar o cadastro, clique aqui.

Em caso de dúvida, mande sua pergunta para cadastrosnbp@bn.br ou ligue para a Coordenadoria Geral do SNBP através do telefone 21-2220-4690.

quinta-feira

43,9% dos alunos do 3º ano não compreendem o que leem

Num grupo de cem alunos do 3º ano do ensino fundamental, 43 deles -- praticamente 44 -- não são capazes de entender um texto que estejam lendo. Nessa etapa de ensino, os estudantes deveriam ser capazes de identificar os temas de uma narrativa, localizar informações explícitas, identificar características de personagens em textos como lendas, contos, fábulas e histórias em quadrinhos e perceber relações de causa e efeito nesses textos.

Os resultados da Prova ABC (Avaliação Brasileira do Final do Ciclo de Alfabetização), que avalia a qualidade da alfabetização das crianças que concluíram o 3º ano (2ª série), demonstram que apenas 56,1% dos alunos aprenderam o que era esperado em leitura para este nível do ensino, e 42,8% em matemática, com grande variação entre as regiões do país e as redes de ensino (pública e privada).

A Prova ABC foi promovida por uma parceria entre o Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira), a Fundação Cesgranrio, o Instituto Paulo Montenegro/Ibope e o movimento Todos Pela Educação. Os dados foram divulgados na manhã desta quinta-feira (25).

Escola pública vai mal
Se forem comparados os dados da escola pública e privada, a primeira tem um desempenho muito inferior. Na rede dos governos municipal e estadual, apenas 48,6% dos alunos alcançam os níveis considerados esperados para o 3º ano do fundamental. Ou seja, mais da metade (51,4 %) dos estudantes não sabe tirar o tema de um texto que leia.

O Nordeste é a região com o pior desempenho -- 63,5% dos alunos da rede pública têm conhecimento abaixo do esperado. A região Norte também puxa a média nacional para baixom, com 60,% de desempenho inferior ao esperado.

Nas instituições particulares, o percentual nacional de alunos que não aprenderam o "básico" é de 21%. Mas as diferenças regionais também aparecem na rede privada com Norte (30,6%) e Nordeste (38,9%) apresentando os piores desempenhos.

Escala Saeb
O desempenho médio dos alunos que fizeram a prova de leitura foi de 185,8 pontos na escala que vai de 100 a 375. O nível considerado adequado é 175. A escala utilizada foi do Saeb (Sistema Nacional de Avaliação da Educação Básica).

Ficam acima da média nacional as regiões Sul, Sudeste e Centro Oeste com, respectivamente, 197,9; 193,6 e 196,5 pontos; e, abaixo da média nacional, as regiões Norte e Nordeste com, respectivamente, 172,8 e 167,4 pontos.

Os resultados também variam em relação à rede, pública ou privada. Enquanto os alunos da rede privada atingiram, na média nacional, 216,7 pontos em leitura, os da rede pública ficaram em 175,8 pontos.