quarta-feira

Desafio Sebrae

O jogo de empresas voltado para estudantes

O Desafio Sebrae é um jogo de empresas voltado para estudantes de todo Brasil que estejam cursando o ensino superior e oferece prêmios como computadores e uma viagem para conhecer centros empreendedores na Itália. Mas acima de tudo, oferece uma oportunidade para que jovens, independentemente do curso de graduação que estejam fazendo, tenham contato com o ambiente e a dinâmica empreendedora através de um software exclusivo.

Durante a realização das etapas, a competição se torna cada vez mais difícil...
Quando chegar o momento em que se torne necessária a presença dos jogadores, apenas as melhores equipes do Desafio Sebrae estarão competindo. É necessário que a Instituição de Ensino superior seja reconhecida ou cadastrada no MEC e podem participar em um mesmo grupo alunos de diferentes Instituições, desde que estas sejam de um mesmo estado.

Na disputa, os jogadores reúnem-se em equipes com 3 a 5 componentes e elas ficam responsáveis por gerenciar virtualmente uma empresa. Para participar e ter acesso ao material do jogo é necessário pagar uma taxa de R$ 30,00 por equipe. As equipes são divididas em chaves, onde são simuladas situações semelhantes às que os empresários enfrentam no dia a dia.
O Desafio é dividido em cinco fases. As três primeiras são virtuais, em que os competidores jogam via internet e as outras duas são presenciais, quando a estrutura do jogo muda, sendo adotado regime de imersão.

Durante a realização das etapas, a competição se torna cada vez mais difícil e apenas os grupos que conseguirem os melhores resultados estarão aptos para prosseguir na disputa. Quando chega o momento em que se torna necessária a presença dos jogadores, apenas as melhores equipes do Desafio Sebrae estarão competindo.

Em alguns meses de envolvimento, o participante tem a possibilidade de testar sua capacidade de tomada de decisões, de trabalhar em equipe, de buscar soluções, tendo também a oportunidade de enriquecer seu espírito empreendedor.

terça-feira

Acesso à internet em escolas poderá se tornar obrigatório

São Paulo - Projeto quer alcançar instituições públicas e particulares, do ensino básico até o superior, com um PC para cada 10 alunos.

A Câmara dos Deputados analisa o Projeto de Lei 1481/07, do senador Aloizio Mercadante (PT-SP), que torna obrigatória, até 2013, a universalização do acesso a redes digitais de informação, inclusive à internet, em estabelecimentos de ensino de todo o País.

A medida deve alcançar tanto instituições públicas quanto particulares, do ensino básico até o superior. A proposta obriga ainda a oferta de um computador com acesso à Internet em cada turno da escola para cada grupo de dez alunos.

A exigência passa a constar da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), a Lei 9.394/96. O projeto altera ainda a lei que instituiu o Fundo de Universalização dos Serviços de Telecomunicações (Fust), para estipular que 75% dos recursos arrecadados pelo Fundo, de 2008 a 2013, sejam aplicados no acesso a redes digitais.

Beneficiados
A reserva de recursos para implementação das redes beneficia também instituições de saúde e bibliotecas públicas. O atendimento já era previsto na legislação do Fust (Lei 9998, de 2000), porém não havia a previsão de aplicação de recursos mínimos.

Na mesma margem de 75% se enquadra outra finalidade do fundo: a redução do valor das contas de serviços de telecomunicações dos estabelecimentos de ensino e das bibliotecas, especialmente dos freqüentados pela população carente.

O projeto será analisado por uma comissão especial. Se aprovado, segue para a votação do Plenário.

Cientistas se unem para catalogar as espécies com 'código de barras'

São Paulo - Técnica para catalogar espécies por seu código genético pode ajudar no combate a doenças e monitoramento de espécies.
Cientistas se reunirão esta semana, em Taipé, para discutir os avanços do DNA Barcode (código de barras do DNA), iniciativa para catalogar as espécies mundiais por seu código genético.

A técnica utiliza o mesmo princípio de um código de barras em um produto para identificar espécies. O projeto foi apresentado em 2003 e recebe apoio de várias instituições, como a Smithsonian, dos Estados Unidos. A iniciativa é organizada pelo Barcode of Life Initiative (BOLI).

Os pesquisadores da Smithsonian são os líderes no esforço para ampliar o uso da técnica de identificação pelo mundo. Durante a Segunda Conferência Internacional do Código de barras da Vida, em Taipé, os cientistas irão discutir as possíveis aplicações da tecnologia que incluem: monitoramento de alimentos, prevenção de doenças e melhor monitoramento ambiental.

Até o momento 280 mil catalogações utilizando o código de barras de DNA foram armazenadas, o que representa 31 mil espécies. Cada uma das 1,8 milhão de espécies do mundo é única. A técnica pode identificar rapidamente espécies em estágio larval ou mesmo por amostras sanguíneas, o que seria praticamente impossível pelos métodos tradicionais.

Os cientistas da Smithsonian ocupam uma posição estratégica para a disseminação da técnica. A organização abriga o Laboratório de Biologia Analítica (LAB, em inglês), que pode gerar centenas de milhares de códigos de barra por ano.

“Precisamos levar a biotecnologia para a biodiversidade”, afirma Lee Weigt, diretor do LAB. A maior dificuldade de outros países em adotar a tecnologia é a falta de infra-estrutura científica. O LAB desenvolveu vários kits para extração de DNA em campo e vídeos de treinamento na internet.

Uma importante aplicação para a técnica é o monitoramento de mosquitos, um dos principais vetores de doenças no mundo. Estima-se que são conhecidas 3,400 espécies de mosquitos no mundo, mas a análise de seus códigos genéticos pode revelar muitas outras. Na Austrália, 23 espécies diferentes recebiam o mesmo nome, somente duas eram vetores de doenças.

Segundo os cientistas, um sistema mais eficiente de identificação desses vetores levaria a um melhor controle das doenças.

segunda-feira

Fé, fortuna e fritas

Os grandes nomes do capitalismo argentino são tão conhecidos no Brasil quanto os craques da seleção vietnamita de futebol. Segundo os mais maldosos, não é à toa -- eles seriam mesmo uma raridade. De fato, alguns dados servem de base para essa visão. A lista de bilionários da revista americana Forbes tem 20 brasileiros, dez mexicanos, três chilenos, dois venezuelanos e apenas um argentino, Gregorio Perez Companc. Que, aliás, vendeu sua empresa para a Petrobras em 2002. Curiosamente, um dos maiores empresários argentinos nasceu na Colômbia, tem pai brasileiro, mãe checa e nome de americano. É Woods Staton. Aos 57 anos, Staton é sócio de um dos fundos de investimento mais importantes da Argentina, o Pegasus, que controla sete empresas, entre elas a tradicional sorveteria Freddo. Desde abril, o homem de sorriso contido da foto ao lado estendeu sua influência ao Brasil. Staton liderou o grupo que pagou 700 milhões de dólares por 1 600 restaurantes da rede de lanchonetes McDonald's na América Latina, incluindo os mais de 500 pontos-de-venda da companhia espalhados pelo Brasil.

Woods Staton,
controlador do McDonald’s da América Latina
Idade:
57 anos
Origem:
Nasceu em Medellín, na Colômbia, e naturalizou-se argentino
Formação:
Estudou economia na Universidade Emory, em Atlanta (EUA), e fez MBA no IMD, na Suíça
Família:
Seu avô fundou a Panamco, que se tornaria uma das maiores engarrafadoras da Coca-Cola na América Latina. Hoje é casado e tem três filhos
Patrimônio:
Além do McDonald’s, Staton é sócio de um fundo de investimentos que controla varejistas e negócios imobiliários
Desafio:
Fazer o problemático McDonald’s da América Latina crescer e dar lucro.


Respeitadas as proporções, Woods Staton reúne algumas características típicas de empresários brasileiros de imenso sucesso. Seus investimentos, concentrados em empresas que passavam por crises, lembram a estratégia de Jorge Paulo Lemann, hoje um dos donos da Inbev e da Lojas Americanas. "Não somos um fundo que compra em um dia para vender logo em seguida", diz o chinês Michael Chu, professor da Harvard Business School e um dos sócios do Pegasus. A origem de Staton é bilionária, como a de Antônio Ermírio de Moares. Seu avô, um missionário metodista americano, foi o fundador da Panamco, que se tornaria a segunda maior engarrafadora da Coca-Cola no mundo. Em 2003, a companhia da família foi vendida para a mexicana Femsa por 3,6 bilhões de dólares. Hoje, Staton e sua segunda mulher, Erika Roberts, formam um dos casais mais influentes da economia argentina. A família de Erika fundou o banco Roberts, vendido há dez anos ao HSBC, e os dois construíram um círculo de relacionamentos invejável. Staton é vice-presidente da ONG Endeavor, dedicada ao estímulo ao empreendedorismo, na Argentina, e tem uma relação próxima ao braço brasileiro da organização, da qual fazem parte empresários como Lemann e Emilio Odebrecht. Muitas vezes, fazer parte desse círculo joga luz em uma faceta glamourosa do casal. No ano passado, eles foram à festa que celebrou os 250 anos do nascimento de Mozart, em Viena. A seu lado, além de condes e príncipes, estava Stephen Schwarzman, fundador do Blackstone, maior fundo de private equity do mundo. Essa faceta pode ser constatada também na garagem da casa de Staton em Miami -- onde guarda uma Ferrari 1967.

Apesar da atual exuberância, as marcas gravadas pelo exemplo do avô missionário podem ser facilmente encontradas na carreira de Staton -- segundo os amigos, ele sempre demonstrou ter a típica obsessão por trabalho que, de acordo com o sociólogo alemão Max Weber, ajudou a impulsionar o capitalismo americano. Em seu primeiro estágio, na sede mexicana da Panamco, passou por vários cargos tidos como subalternos, inclusive ajudante de caminhoneiro. Um ano depois, foi transferido para Porto Alegre com a missão de convencer distribuidores locais de cerveja e vinho a vender Coca-Cola. "Eu passava a semana viajando por Bento Gonçalves, Erechim e Caxias do Sul", disse Staton a EXAME, em sua primeira entrevista exclusiva à imprensa brasileira (ele fala português fluentemente). Segundo um executivo que trabalhou com Staton em Porto Alegre, ele visitava bares e restaurantes nos fins de semana simplesmente para checar se as placas da Coca-Cola estavam em boas condições.

Um cisma familiar colou a carreira de Staton ao McDonald's. Seu grande adversário era o tio Phillip Staton, e as brigas constantes fizeram com que pedisse o boné no começo da década de 80. Ele foi, então, buscar o que fazer num dos maiores clientes da Panamco, o McDonald's -- que, na época, procurava um executi vo que topasse abrir restaurantes da rede na Colômbia. Como parte do treinamento da multinacional, Staton atendeu consumidores e limpou banheiros de lanchonetes da rede nos Estados Unidos. O conturbado ambiente político colombiano fez com que o McDonald's desistisse do investimento. Em seguida, porém, Staton foi convidado a levar as primeiras lojas da rede para Argentina, Chile e Uruguai. Mudou-se para Buenos Aires, naturalizou-se argentino e começou a desenvolver uma relação simbiótica com a matriz da rede, no estado americano de Illinois. Segundo os especialistas, foi justamente no auge da crise argentina, em 2002, que Staton consolidou sua reputação na matriz. Em meio à aguda recessão daquele período, sua preocupação era manter as lojas cheias e a marca viva, mesmo que para isso fosse preciso sacrificar o lucro. Para atrair clientes, foram criadas promoções especiais, como o "combo-táxi", um lanche vendido especialmente para taxistas por 3,30 pesos, metade do preço cobrado aos demais clientes. "As pessoas chamavam o McDonald's de 'biblioteca', porque os desempregados compravam um refrigerante e passavam o dia inteiro lendo no restaurante", diz Marcelo Cherto, especialista em franquias.

Os mais de 20 anos em que passou mergulhado no chamado "Sistema McDonald's" fizeram com que Staton fosse visto como favorito absoluto para a compra da operação latino-americana da rede quando foi posta à venda, no ano passado. Desde o início do processo, os interessados brasileiros repetiam em conversas reservadas que "aquele argentino" era o fiel da balança. Essa conclusão obedece a uma lógica cartesiana: o preço pago pelo novo controlador seria uma variável menos importante do que a garantia de uma operação eficaz da rede nos próximos anos -- afinal, o McDonald's passa a receber royalties equivalentes a 5% do faturamento dos restaurantes. "Eles não queriam que a rede caísse nas mãos de um fundo interessado apenas na busca de melhores resultados financeiros imediatos", diz um executivo que participou da venda. Houve, porém, momentos em que o destino do negócio ficou indefinido. Segundo executivos próximos à transação, um grupo da cúpula da multinacional chegou a desistir da venda diante do que parecia ser uma súbita melhora nos resultados da região. Uma facção contrária teria insistido na venda para Staton, que havia se associado a três grupos de investidores, o Capital Group Companies, o DLJ South American Partners e o Gávea, de Armínio Fraga (os filhos de Fraga e Staton foram colegas de faculdade). Com a vitória do segundo grupo, a rede foi parar nas mãos do argentino.

À frente do McDonald's, Staton enfrentará um desafio com potencial para gerar saudade dos tempos de crise argentina. Não foi à toa que a matriz colocou as lojas à venda num modelo usado pelo McDonald's para operar em países instáveis, onde o capital da empresa está em risco: nos últimos cinco anos, a América Latina registrou os piores índices de lucratividade da rede no mundo. No Brasil, a empresa ainda enfrentou uma série de disputas judiciais com franqueados insatisfeitos com os preços cobrados pelo aluguel de lojas e sofreu sérios danos de imagem. Apenas recentemente a operação passou a dar bons resultados. No primeiro trimestre deste ano, o lucro operacional foi de 39,7 milhões de dólares, em comparação com um prejuízo de 8,5 milhões no mesmo período do ano passado. Esse é o cenário que espera por Staton. Até agora, poucos detalhes foram revelados sobre sua estratégia para incrementar o desempenho da rede. Sabe-se apenas que cerca de 300 milhões de dólares serão investidos na construção e na reforma de lojas. Em maio, Staton fez uma série de viagens para conhecer alguns dos 18 países que agora compõem seu conglomerado. De acordo com o contrato firmado com a matriz americana, o argentino tem pelo menos 20 anos de trabalho pela frente -- ou seja, o império da papa frita pode estar apenas começando.

Por Melina Costa

Fonte: Exame

terça-feira

A BIBLIOTECA COMO CENTRO DA INSTITUIÇÃO DE ENSINO SUPERIOR

Muito se fala da Biblioteca como "coração" das instituições de ensino superior, não raramente esta proposição também é defendida pelos membros de comissões de avaliação do MEC. O que deveria ser uma proposição inconteste parece ter, também, um outro lado, sombrio, que revela-se em boa parte das IES, onde podemos encontrar várias "cardiopatias".

O desenvolvimento das bibliotecas acadêmicas está intimamente atrelado ao "espaço" que elas ocupam no plano de desenvolvimento instituicional das organizações.

Apesar de não estar em primeiro plano, as bibliotecas acadêmicas são um reflexo direto da importância e relevância da qualidade de ensino, pesquisa e extensão no contexto das instituições.

Sempre que o assunto são as bibliotecas, sua implantação, operação, desenvolvimento e manutenção as cifras são altas, custos elevados e retorno nem sempre tão direto e veloz quanto o desejado.

Essa equação, perto do que representa a complexidade de um processo de ensino, pesquisa e extensão, em que estão envolvidos problemas dos mais variados, parece óbvia, simples, mas não é. LEIA MAIS

Projeto quer por na Web 75 obras digitalizadas de Shakespeare

Uma biblioteca americana e outra britânica querem reproduzir online todas as 75 edições das peças de William Shakespeare impressas no pequeno formato conhecido como "in quarto" até o ano de 1641.

As bibliotecas Bodleian, de Oxford, e Folger Shakespeare, de Washington, se uniram para colocar suas coleções online, ampliando o trabalho iniciado pela British Library, que digitalizou sua coleção de edições in quarto, em que uma folha é dobrada em quatro, em 2004.

"Não existem manuscritos sobreviventes das peças de Shakespeare escritas de punho próprio pelo autor, de modo que as edições in quarto são o mais próximo que podemos chegar do que Shakespeare realmente queria", disse uma porta-voz da Bodleian, Oana Romocea.

"Mas algumas das edições in quarto apresentam anotações feitas por Shakespeare em volta do texto impresso."

O projeto visa disponibilizar para o público mais amplo todas as primeiras versões impressas das peças de Shakespeare, muitas das quais só são acessíveis a acadêmicos.

O processo de digitalização das edições in quarto começará no próximo mês e levará um ano para ser concluído. Os internautas poderão comparar imagens lado a lado, realizar buscas nas peças e marcar os textos.

"Nós (da Bodleian Library) temos cerca de 55 cópias, embora algumas sejam reproduções", disse Romocea. "Cada in quarto é diferente, então, desde o ponto de vista da pesquisa, é muito interessante poder compará-los."

"Por exemplo, alguns dos versos famosos de 'Hamlet' existem em um in quarto e não em outro, ou, então, são muito diferentes em cada edição."

Shakespeare escreveu pelo menos 37 peças e colaborou na redação de várias outras entre aproximadamente 1590 e 1613. Ele morreu em 1616.

Fonte: Estadao.com.br

Projeto Universidade Para Todos ganha prédio para realização de aulas

O Projeto Universidade Para Todos, cursinho pré-vestibular que oferece aulas a estudantes de escolas públicas, ganhará um novo local para a realização das atividades. Na próxima sexta-feira (04) a Arcelor Mittal Tubarão assina um convênio que prevê a doação de um prédio com mais de 14 mil metros quadrados para a Organização Não Governamental (Ong).

O prédio, que abriga hoje a escola Contec e a Faculdade da Serra (Fase), havia sido cedido, em comodato, à Cooperativa de Educação (Coopeduc) em janeiro de 1998, com validade de 10 anos.

Com a devolução, o prédio será totalmente reformado e adequado para atender à Ong, através de recursos do BNDES. Além de salas de aula, a nova sede contará com auditório para palestras, laboratório de informática e biblioteca aberta à comunidade. O investimento total será da ordem de R$ 1 milhão.


Fonte: Redação Gazeta Rádios e Internet